Normalmente, as fórmulas são dadas, sem qualquer dedução. Não porque a dedução em si seja difícil, mas porque os cálculos em si podem ser longos e não trazem nada de novo. O problema deste ponto de vista é que há quem nunca tenha visto nem feito uma dedução!
É um mero exercício de cálculo e de aplicação de principalmente da regra da derivação do produto e da regra da cadeia, para quem quiser fazer.
...E que proponho que se faça! Clicando nos botões podem ver a minha solução e a minha resolução. Sugiro que tente fazê-la primeiro!
O Laplaciano em coordenadas polares
Seja f:D⊆R2→R uma função real de variável vectorial, ou, como vai ser designação comum neste blog, um campo escalar.Suponhamos que a função é de classe C2 em D.
O Laplaciano de f é a divergência do gradiente de f. ∇2f=∇⋅∇f=∂2f∂x2+∂2f∂y2 Considere-se a nova função que se obtém fazendo a mudança de variáveis {x=rcosθy=rsenθ para r>0 e θ∈[0,2π[ por forma a que, a nova definição faça sentido.
Por abuso de linguagem, continuemos a designar a nova função por f.
Determine uma nova fórmula para ∇2f em função das novas variáveis r e θ.
O Laplaciano em coordenadas esféricas
Seja f:D⊆R3→R um campo escalar.Suponhamos que a função é de classe C2 em D.
O Laplaciano de f é a divergência do gradiente de f. ∇2f=∇⋅∇f=∂2f∂x2+∂2f∂y2+∂2f∂z2 Considere-se a nova função que se obtém fazendo a mudança de variáveis {x=rsenθcosϕy=rsenθsenϕz=rcosθ para r>0, θ∈[0,π[ e ϕ∈[0,2π[ por forma a que, a nova definição faça sentido.
Por abuso de linguagem, continuemos a designar a nova função por f.
Mostre que ∇2f=1r2[∂∂r(r2∂f∂r)+1senθ∂∂θ(senθ∂f∂θ)+1sen2θ∂2f∂ϕ2]
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